A presidente Dilma
Rousseff apelou nesta terça-feira (2), durante a 3ª Cúpula de Chefes de Estado
e de Governo Aspa (América do Sul-Países Árabes), para que o programa nuclear
do Irã tenha fins pacíficos e não de produção de armas. Segundo ela, se for
comprovada, a produção de armas pelo iranianos deve ser interpretada como
“violação” às resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) e com
“gravíssimas consequências para a humanidade”.
Para a comunidade
internacional, o programa nuclear do Irã é uma ameaça ao mundo porque há o
enriquecimento do urânio para fins não pacíficos. As autoridades iranianas
negam irregularidades e informam que não há produção de armas no país. No
entanto, o Irã é alvo de uma série de sanções econômicas, comerciais e
financeiras.
A Aiea (Agência Internacional de Energia Nuclear), órgão ligado às Nações Unidas,
critica as dificuldades de fiscalização das usinas e do programa nuclear
iraniano. Porém, está em curso uma articulação para que um grupo de inspetores
verifique as instalações nucleares iranianas nos próximos meses.
Dilma defendeu a criação de uma área de livre de armas nucleares. “[O Brasil]
apoia uma iniciativa para uma zona livre de armas de destruição no Oriente
Médio”, disse a presidenta, lembrando o ideal é a busca de soluções por meio do
diálogo e da paz.
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