Prós e Contras

As vantagens e desvantagens do uso de urânio (com vídeos de entrevistas)

Tecnologia do Urânio

Entenda como funciona o método de produção do Urânio 235

Uma polêmica chamada Urânio

Veja aqui os problemas e conflitos causados pelo mesmo

Polícia encontra duas toneladas de urânio próximo à embaixada do Brasil em La Paz

O governo da Bolívia informou ter encontrado nesta terça-feira "cerca de duas toneladas de urânio" em um prédio no coração de La Paz, a poucos metros das embaixadas de Brasil e Estados Unidos, e ordenou uma investigação imediata.

Greenpeace denuncia exploração de Urânio no niger

Mineração de urânio pelo nuclear francês Areva é uma séria ameaça para o meio ambiente e as pessoas no norte do Níger, na África Ocidental. (matéria em inglês)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Para os apoiadores de Usinas Hidrelétricas

O video fala por si só


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ONGs e movimentos sociais sulamericanos criticam agenda nuclear




Os governos argentino e brasileiro anunciaram no sábado (6/9) a criação de uma empresa binacional voltada para o enriquecimento de urânio, produção de radioisótopos e desenvolvimento de reatores nucleares.
A iniciativa faz parte de um pacote nuclear conjunto muito maior, envolvendo outros 61 projetos no setor, todos elaborados e decididos em segredo, sem nenhuma consulta às populações, às comunidades científicas ou sequer aos parlamentos dos dois países, como nos mais sombrios tempos das ditaduras que assolaram Argentina e Brasil anos atrás.
Pior, todo o pacote nuclear argentino-brasileiro é baseado em planos megalomaníacos de instalação de 12 a 15 centrais nucleares de energia na América do Sul até 2030, espalhando a aventura nuclear a países como o Chile, Uruguai, Peru e Venezuela. Nesse sentido, Bolívia e Equador também poderiam vir a integrar a lista de países envolvidos na proliferação nuclear na América Latina.
Lamentavelmente, a Argentina, já em complicada situação econômica, decide "apostar" em uma forma de energia ultrapassada e custosa, retomando as obras de Atucha 2 (paralisadas há anos) e anunciando a construção de outras 2 usinas, além de impulsionar também perigosíssimos empreendimentos de mineração de uranio.
O Brasil que, por outro lado, vive um momento de relativa estabilidade econômica, opta por ressucitar uma indústria nuclear que já foi responsável por um terço da sua dívida externa na década de 1980, tendo custado até hoje aos cofres públicos cerca de US$ 40 bilhões, segundo estimativas oficiais. Cedendo aos delírios de funcionários das estatais do setor nuclear, alguns militares e uma ultrapassada minoria que vê a bomba nuclear como algo essencial ao país, além dos interesses comerciais e militares no ciclo do combustível nuclear, Lula anuncia a construção de Angra 3 (a um custo de mais US$ 4,5 bilhões, além do que já foi gasto com ela) e de outras seis usinas até 2030, criando um novo rombo financeiro e - inevitavelmente - encarecendo o preço da eletricidade para o consumidor.
O presidente do Brasil é ainda mais ambicioso: apesar de até hoje não ter sido resolvido o problema dos depósitos definitivos para o lixo atômico das usinas de Angra 1 e 2, lançou desafio para que o setor resolvesse em 60 dias o que não consegiu em mais de 50 anos da indústria nuclear mundial.
A atitude dos governos brasileiro e argentino só pode ser caracterizada como total desprezo pela opinião do cidadão comum da região. É ele quem, em última instância, deverá pagar a enorme conta dessa "farra nuclear". Mais triste do que isso, é o cidadão comum que estará mais exposto aos riscos que as usinas e os depósitos de resíduos nucleares trazem consigo.
Em um mundo em rápida transformação diante das mudanças climáticas, onde governos, cientistas, empresários e simples cidadãos buscam um novo modelo de desenvolvimento, baseado em premissas como o uso de fontes de energia renováveis e limpas, a transparência e participação das populações na tomada de decisões que afetem suas vidas e a busca da segurança e paz entre as nações, Brasil e Argentina parecem não perceber a oportunidade de liderança que poderiam exercer, sujando suas matrizes energéticas, impondo pacotes nucleares às suas populações e fomentando um ambiente de insegurança na região.
                                                                                                                                                                          
 

Left in the Dust - Areva's uranium mining in Niger

 Uranium mining by French nuclear company AREVA poses a serious threat to the environment and people of northern Niger in West Africa. 

Operations of Nuclear giant AREVA put lives at risk in Niger
Uranium mines in Niger operated by the state-owned French nuclear giant AREVA continue to create a radioactive hazard for the people living nearby. A new report released today by Greenpeace reveals contamination levels in the air, water and soil above internationally accepted limits.
“Radioactivity increases poverty because it creates more victims. With each day passes we are exposed to radiation and continue to be surrounded by poisoned air, polluted water and earth – while AREVA makes hundreds of millions from our natural resources.” said Almoustapha Alhacen, President of the local Nigerian NGO Aghir in’ Man (which means “the shield of the soul” in the Touareg language, is a local environmental and human rights organization).
Last November, Greenpeace carried out soil, water and air tests in Arlit and Akokan, located a few kilometers from the mines. The samples were studied in collaboration with the France-based Research and Independent Information on Radioactivity Commission (CRIIRAD).
“The analysis we have performed show that the uranium contamination in four out of five water samples exceed World Health Organisation safety limits*. We found evidence of radon, a radioactive gas dissolved in water and also chemical elements. Even so, this water is still being distributed to the population and the workers for consumption” said Bruno Chareyron, an engineer in Nuclear Physics from CRIIRAD.
Half of AREVA's uranium comes from two mines in Niger, one of Africa's poorest countries despite being the world's third largest uranium producer for more than 40 years. Areva, has also signed a deal to start tapping a third mine in the desert nation from 2013 or 2014.
“AREVA claims that it is an environmentally friendly company are not borne out in reality, the shocking levels of contamination in Niger reveal the truth. AREVA must take immediate action to end the routine radioactive contamination of villages surrounding their Nigerien mines.” said Rianne Teule, Greenpeace International nuclear campaigner.“ AREVA must also put in place long-term health monitoring of the local population.”
Greenpeace is calling for an independent study around the mines and mining towns in Niger followed by a thorough clean up and decontamination. AREVA must take responsibility for its actions not only in Niger, but worldwide.
* Guidelines for drinking water quality, first addendum to third edition. Vol. 1: Recommendations. WHO, 2006. This version of the guidelines integrates the third edition, which was published in 2004.


                                                                                                                                                                  
Bibliografia:

Passagem do furacão Sandy deixa usina nuclear em alerta nos EUA


A Exelon Corp declarou "alerta" em sua usina nuclear Oyster Creek, no estado americano de Nova Jersey, devido a um aumento recorde do nível das águas, informou a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC), advertindo que a mais antiga usina em funcionamento do país pode ter que usar abastecimento de água de emergência para resfriar barras de combustível de urânio usadas.

O alerta --o segundo mais baixo dos quatro níveis de ação da NRC-- veio depois que os níveis de água na usina subiram mais de 2 metros, potencialmente afetando as bombas que circulam a água através da usina, afirmou um porta-voz da NRC, na segunda-feira.



Essas bombas não são essenciais, pois a indústria, de 43 anos, está fechada para reabastecimento planejado desde 22 de outubro. No entanto, um aumento maior poderia submergir o motor da bomba de água em funcionamento que é usada para arrefecer a água no tanque de combustível utilizado.
A Exelon disse em um comunicado que não havia perigo ao equipamento e nenhuma ameaça à saúde pública ou de segurança.
O incidente em Oyster Creek, que fica 95 quilômetros a leste de Filadélfia, na costa de Nova Jersey, ocorreu quando a tempestade Sandy atingiu o continente, à medida que a maior tempestade do Atlântico já registrada a atingir os EUA provocou ventos fortes e aumento do nível das águas, no maior teste à preparação de emergência do setor desde o desastre de Fukushima, no Japão, um ano e meio atrás.
Embora tais alertas sejam considerados eventos graves na indústria --com apenas cerca de uma dúzia de casos do tipo nos últimos quatro anos, de acordo com a NRC-- as águas da inundação devem recuar da usina após a maré alta, reduzindo o risco de uma ação de emergência .
Esperava-se que Sandy forçasse o fechamento de pelo menos duas outras usinas nucleares em Nova Jersey, embora a NRC tenha afirmado que nenhum dos outros reatores nucleares do país tinham sido fechados pela tempestade.
O porta-voz da Exelon David Tillman disse que a usina tem "múltiplas e redundantes" fontes de refrigeração para o coletor do combustível gasto. Ele disse que não sabia se o sistema de funcionamento de água estava operacional no momento.

                                                                                                                                                                      

Bibliografia:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/10/passagem-do-furacao-sandy-deixa-usina-nuclear-em-alerta-nos-eua.html

Irã volta a ampliar capacidade de enriquecer urânio, dizem diplomatas


VIENA, 17 Out (Reuters) - O Irã está supostamente aumentando sua capacidade de enriquecer urânio na usina subterrânea de Fordow, disseram diplomatas ocidentais, em mais um sinal de que Teerã continua desafiando as exigências internacionais para interromper seu programa nuclear.
Mas os diplomatas disseram que a República Islâmica não parece ter ligado ainda as recém-instaladas centrífugas. "O Irã continua a ampliar a capacidade de enriquecimento", disse uma fonte ocidental.
Um diplomata credenciado na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) disse: "Achamos que eles continuaram instalando centrífugas em Fordow. Achamos que seu ritmo continuou o mesmo que era, que era bastante rápido".
Um próximo relatório da AIEA, previsto para meados de novembro, poderá corroborar as suspeitas de que o Irã está próximo de concluir a instalação das centrífugas em Fordow.
Um diplomata em Viena disse que o trabalho pode estar "quase completo", e outro enviado usou termos semelhantes. A AIEA não se manifestou.
O Irã diz que, para operar um reator de pesquisas médicas em Teerã, precisa refinar urânio até a concentração físsil de 20 por cento, bem acima dos 5 por cento do urânio atualmente enriquecido na usina de Natanz.
O Ocidente teme que o Irã esteja elevando o grau de pureza do urânio para usar o material em uma bomba atômica. Teerã insiste no caráter pacífico das suas atividades.
(Reportagem de Fredrik Dahl)
                                                                                                                                                                    
Bibliografia 

Reservas de urânio crescem e garantem demanda por um século



Viena, 26 jul (EFE).- As reservas identificadas de urânio, a matéria-prima necessária para gerar energia em reatores nucleares, aumentaram 12,5% entre 2008 e 2010, para 7,096 milhões de toneladas, quantidade suficiente para satisfazer a atual demanda global durante um século, assinala um relatório publicado nesta quinta-feira em Viena.

O estudo elaborado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a NEA, a agência nuclear da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), acrescenta que a produção de urânio subiu 25% entre 2008 e 2010, graças à forte expansão registrada no Cazaquistão.

A produção mundial foi de 54.670 toneladas em 2010, 6% mais que as 51.526 toneladas de 2009 e 25% acima das 43.758 toneladas de 2008.

Com quase 20 mil toneladas produzidas, o Cazaquistão é o principal produtor mundial de urânio, material que é extraído em 22 países, entre os quais se destacam também Canadá, Austrália, Níger e Namíbia.

Já os investimentos feitos no setor cresceram 22% no mesmo período, superando US$ 2 bilhões, precisa o relatório.

Os especialistas da AIEA e da NEA estimam que a demanda de urânio seguirá crescendo em nível mundial, apesar da decisão de vários países europeus, como Alemanha, Suíça, Itália e Bélgica, de renunciar à energia atômica após o acidente na usina nuclear japonesa de Fukushima.

A demanda será impulsionada sobretudo pela expansão da energia nuclear na Ásia, cuja capacidade deverá aumentar entre 125% e 185% até 2035, da mesma forma que nos países europeus não membros da União Europeia (UE), onde o crescimento pode alcançar entre 55% e 125%.

Nos Estados Unidos, se calcula crescimento entre 7% e 28%, enquanto na UE a previsão varia entre contração de 11% e avanço de 24%.

A expansão mais pronunciada acontecerá na China, Índia, Coreia do Sul e Rússia, assinala o relatório.

A NEA e a AIEA asseguram que atualmente a capacidade das 440 usinas nucleares espalhadas pelo mundo chega a 375 GWe, o que requer 63.875 toneladas de urânio, bastante acima da produção anual.

A diferença se satisfaz com reservas armazenadas e com a conversão de urânio pouco e altamente enriquecido de usinas nucleares ou armamento atômico obsoleto dos Estados Unidos e da Rússia.

Daqui até 2035, as projeções da NEA e da AIEA falam de uma capacidade energética entre 540 e 746 GWe, o que iria requerer entre 97.645 e 136.385 toneladas de urânio por ano. 



                                                                                                                                                                              

Bibliografia: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/07/26/reservas-de-uranio-crescem-e-garantem-demanda-por-um-seculo.jhtm

Especialistas analisarão possível carregamento de urânio, diz ministro boliviano



LA PAZ, 29 AGO (ANSA) - O ministro boliviano do Interior, Carlos Romero, que inicialmente informou que a polícia encontrou duas toneladas de urânio em um edifício no centro da capital La Paz, voltou atrás e disse que "a possível existência ou não de urânio ainda merece uma investigação científica".

As duas toneladas de rochas estavam distribuídas em sacos de pano dentro de uma caminhonete estacionada na garagem de um edifício de apartamentos em uma das principais avenidas de La Paz, a meia quadra da Embaixada dos Estados Unidos.

Depois de anunciar que as "duas toneladas são de material radioativo" e que o urânio parecia ter saído do Brasil passando pela Bolívia rumo ao Chile, de onde, finalmente, seriam enviados à Europa, o ministro afirmou que a análise do material será feita pelo Instituto de Tecnologia Nuclear e pelo Serviço de Geologia e Minas.

O vice-ministro do Interior, Jorge Pérez, observou que a "polícia não manipulou o urânio" pois recebeu "uma chamada de especialistas e nos disseram que as pessoas devem estar a cerca de 50 metros de distanciam e que não se pode mexer nas coisas porque pode produzir contaminação".

Inicialmente, o chefe do grupo de casos especiais da polícia, coronel Freddy Torres, tinha informado que o estranho carregamento foi encontrado depois de um mês e meio de investigações e que quatro pessoas foram detidas. De acordo com uma delas, o carregamento é de tântalo, usado como componente de condensadores.

Ao ministro do Interior coube dizer que o depoimento de um dos detidos foi dado para "camuflar" a manipulação de carga radioativa sem cumprir as normas de segurança.

O presidente da estatal Cooperação Mineira, Héctor Córdova, recordou que a Bolívia não explora formalmente esse mineral. Segundo ele, houve um projeto para explorar urânio há 40 anos no norte de Potosí, mas não houve prosseguimento diante dos altos custos e da situação do mercado



                                                                                                                                                                                

Bibliografia: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2012/08/29/especialistas-analisarao-possivel-carregamento-de-uranio-diz-ministro-boliviano.htm

Polícia encontra duas toneladas de urânio próximo à embaixada do Brasil em La Paz



LA PAZ, 28 Ago 2012 (AFP) -O governo da Bolívia informou ter encontrado nesta terça-feira "cerca de duas toneladas de urânio" em um prédio no coração de La Paz, a poucos metros das embaixadas de Brasil e Estados Unidos, e ordenou uma investigação imediata.

"São cerca de duas toneladas de material que se usa para a construção de armamento nuclear", disse em entrevista coletiva o vice-ministro do Interior, Jorge Pérez, que dirigiu a operação policial para remover o material "radioativo".

"A informação preliminar aponta para um alto nível de radioatividade, o que vamos determinar com a perícia que se realizará imediatamente", disse Pérez, revelando que o suposto dono do material "foi detido".

O vice-ministro não detalhou como o material foi localizado e para onde a polícia o levou, e se a operação ocorreu com as devidas medidas de segurança radioativa. Também não informou se os vizinhos do local precisarão realizar exames médicos.

O material estava em uma garagem do primeiro andar de um prédio no coração de La Paz, a poucos metros das embaixadas de Brasil e Estados Unidos.

"Nos chama a atenção o manejo de um material deste tipo, prejudicial à saúde, em tal quantidade e no centro da cidade de La Paz", disse Pérez.

As duas toneladas de urânio estavam "em bolsas (plásticas) expostas ao tempo, um material radioativo manipulado de maneira direta e de forma irresponsável, arriscando a vida de pessoas", prosseguiu o funcionário.

Segundo Pérez, o urânio "pode proceder do Brasil ou de outro país vizinho, e provavelmente seguiria para o Chile".

O vice-ministro destacou que "o processo de manipulação deste tipo de material deve ser submetido a certo tipo de protocolo e de autorização especializada", e que "todas as regulamentações do planeta geralmente assinalam que o manejo do urânio é exclusivo do Estado, e não de particulares".

O presidente da estatal Corporação Mineira da Bolívia (Comibol), Héctor Córdova, disse que o achado "é preocupante e chama a atenção" pelo tipo e quantidade do material encontrado.

Córdova lembrou que a Bolívia não possui tecnologia para processar urânio, apesar de o país ter uma jazida do mineral no departamento andino de Potosí, no sudoeste do país.

A imprensa local especulou no ano passado que Bolívia e Irã haviam fechado um acordo para explorar urânio, o que La Paz negou energicamente.

"Há convênios internacionais que estabelecem a forma com que se deve manipular material radioativo, com a intervenção dos Estados. Há formas de embalar e transportar que são muito controladas para não ocorrer danos à população", disse Córdova.

"É verdadeiramente surpreendente o que acabamos de descobrir e será preciso tomar todas as medidas para se evitar qualquer dano à população exposta a este material".

A Bolívia não tem tecnologia e conhecimento para enfrentar um eventual desastre de saúde por exposição à radiação



                                                                                                                                                                             

Bibliografia: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2012/08/28/policia-encontra-duas-toneladas-de-uranio-proximo-a-embaixada-do-brasil-em-la-paz.jhtm

Dilma apela para que Irã desenvolva programa nuclear com fins pacíficos


A presidente Dilma Rousseff apelou nesta terça-feira (2), durante a 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo Aspa (América do Sul-Países Árabes), para que o programa nuclear do Irã tenha fins pacíficos e não de produção de armas. Segundo ela, se for comprovada, a produção de armas pelo iranianos deve ser interpretada como “violação” às resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) e com “gravíssimas consequências para a humanidade”.

Para a comunidade internacional, o programa nuclear do Irã é uma ameaça ao mundo porque há o enriquecimento do urânio para fins não pacíficos. As autoridades iranianas negam irregularidades e informam que não há produção de armas no país. No entanto, o Irã é alvo de uma série de sanções econômicas, comerciais e financeiras.

A Aiea (Agência Internacional de Energia Nuclear), órgão ligado às Nações Unidas, critica as dificuldades de fiscalização das usinas e do programa nuclear iraniano. Porém, está em curso uma articulação para que um grupo de inspetores verifique as instalações nucleares iranianas nos próximos meses.

Dilma defendeu a criação de uma área de livre de armas nucleares. “[O Brasil] apoia uma iniciativa para uma zona livre de armas de destruição no Oriente Médio”, disse a presidenta, lembrando o ideal é a busca de soluções por meio do diálogo e da paz.



                                                                                                                                                                            

BA: vazamento de urânio em pó preocupa trabalhadores de mina


Uma falha em uma operação na mina de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité, a 445 km de salvador (BA), derramou urânio em pó que estava sendo embalado em um tambor. O acidente ocorreu às 9h de quinta-feira e foi comunicado ao escritório local da Comissão de Energia Nuclear (CNEM), de acordo com a INB. Os trabalhadores temem contaminação e o clima próximo do setor é de preocupação.
De acordo com a INB, o episódio é classificado como um incidente em área de embalagem do concentrado de urânio. "A área que é preparada para conter, recuperar o material, limpar e impedir que haja qualquer vazamento para outras áreas da unidade ou para o meio ambiente", explica a nota oficial. "O projeto da instalação prevê este tipo de atividade e, para isso todos equipamentos e pessoal são imediatamente acionados para resolver a questão", continua o comunidado.
A INB também garante que todos os procedimentos foram executados. "O concentrado foi recuperado e a área completamente limpa, até que não houvesse nenhum traço desse material no local".


Versões diferentes
O sindicato estima em 400 kg de urânio em pó, também conhecido como yellow cake. O volume é a quantidade de um tambor cheio. Já a INB informou que 100 kg de urânio em pó foram derramados, todo o material foi recuperado e a área ficou limpa, sem traço de material. "A área é preparada para limpar e impedir que haja qualquer vazamento para outras áreas da unidade ou para o meio ambiente", informou a empresa.
O dirigente sindical que fez a denúncia também afirmou que o clima entre os trabalhadores é de medo, pelas consequências que o contato com o pó podem gerar na saúde deles. O sindicalista pediu para não ter o nome divulgado, por temer repreensões como transferência de turno ou em local isolado de seus colegas.
Mina em Caetité
A mina em Caetité é a única mina de urânio em atividade no Brasil. Sua produção é beneficiada nas próprias instalações e se obtém o yellow cake, que é enviado para a França, para ser favorecido. Depois do processo, ele retorna ao Brasil e é servido como combustível das usinas nucleares em Angra dos Reis.
O clima de desconfiança entre parte da população, dos movimentos civis organizados, como a Comissão Pastoral da Terra e sindicato de trabalhadores é antigo. O Greenpeace já denunciou, em 2008, que poços de água estavam contaminados. A CNEM, na época, disse que a radioatividade era natural, uma vez que o urânio estava na terra.                                 
Em 2011, cerca de duas mil pessoas foram às ruas para impedir que caminhões com contêineres entrassem na mina - temiam pela recepção de lixo radioativo. De acordo com o Ministério do Trabalho, o setor chegou a ser interditado. "As instalações são inadequadas, com comunicação com o ambiente externo", disse a auditora Fernanda Giannasi.


                                                                                                                                                                                     

Bibliografia: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6242076-EI8139,00-BA+vazamento+de+uranio+em+po+preocupa+trabalhadores+de+mina.html

Irã está perto de completar usina de enriquecimento de urânio


O Irã praticamente completou durante as últimas semanas a construção da usina subterrânea para enriquecimento de urânio de Fordo, indica nesta quinta-feira o diário The New York Times, que com base em declarações de autoridades da Inteligência de diferentes países.
Segundo essas informações, a nação árabe já teria instalado a última das três mil centrífugas que compõem a usina, situada sob uma montanha e dentro de uma base militar próxima à cidade santa de Qom.
O mesmo diário publicara com exclusividade no último fim de semana que Irã e Estados Unidos haviam firmado um acordo para manter negociações sobre o programa nuclear de Teerã depois das eleições americanas, em 6 de novembro, mas a Casa Branca apressou-se em desmentir a informação.
Os especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) averiguam há quase uma década as atividades nucleares do Irã, que durante 18 anos manteve em segredo seus avanços atômicos, o que gerou a desconfiança da comunidade internacional.
Desde 2006, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) ditou quatro rodadas de sanções comerciais, nucleares e diplomáticas contra o Irã perante sua recusa em cumprir as exigências da comunidade internacional, como a de suspender suas atividades atômicas mais delicadas.


                                                                                                                                                                           

Bibliografia: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6256285-EI308,00-NYT+Ira+esta+perto+de+completar+usina+de+enriquecimento+de+uranio.html

Prós e Contras


Utilização do urânio como fonte para geração de energia:



Prós:

- não contribui para o efeito de estufa (principal);

- não polui o ar com gases de enxofre, nitrogênio, particulados, etc.;

- não utiliza grandes áreas de terreno: a central requer pequenos espaços para sua instalação;

- não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos);

- pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera;
- grande disponibilidade de combustível;
- é a fonte mais concentrada de geração de energia
- a quantidade de resíduos radioativos gerados é extremamente pequena e compacta;
- a tecnologia do processo é bastante conhecida;
- o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas;
- não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias;



Contras:

- necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos*;

- necessidade de isolar a central após o seu encerramento;

- é mais cara quando comparada às demais fontes de energia;

- os resíduos produzidos emitem radiatividade durante muitos anos;

- dificuldades no armazenamento dos resíduos, principalmente em questões de localização e segurança;

- pode interferir com ecossistemas;
- grande risco de acidente na central nuclear.


Entrevistas com professores da Etec Júlio de Mesquita, Santo André, Sp


Professor Fávio Gimenes, Química


Professor Jhonny Joca, Química

Professora Mariana, Biologia

Professora Eliane, Geografia

Professor Raul, Línguas


Professor Sandro , Geografia

Professor Caio, História



Considerações


Os recursos naturais são de suma importância para o homem no aspecto de desenvolvimento da civilização, de forma que esse ser possa dispor de meios os quais possam lhe oferecer maior comodidade em atividades diversas. Desde os primórdios da humanidade, nossos antepassados já utilizavam esses recursos, tais como a água, a luz solar, a vegetação, entre outros, para transformar seus estilos de vida. Com o passar dos tempos, houve, concomitantemente ao desenvolvimento humano, a busca por conhecimento aprofundado na área em questão, nos levando a obter diferentes tipos de ferramentas provenientes do nosso meio ambiente.
                Um fator de extrema importância foi a ocorrência da Revolução Industrial por volta do século XVIII, quando o desenvolvimento de novas tecnologias passou a exigir o uso de energia, esta responsável por movimentar o maquinário o qual substituía a, até então, produção artesanal.
Em meados do século XIX, o petróleo (recurso natural não renovável) passou a ser usado para diversos fins, desde a produção de produtos variados até a geração de energia. Mesmo sendo eficiente, causa certa complexidade, uma vez que seu uso pode trazer consequências maléficas ao nosso planeta como um todo. Tal fato tem impulsionado a ciência a encontrar novos modos de produção energética, fontes limpas, as quais possam preservar nosso patrimônio ambiental.
Com a crise do petróleo em 1973, a procura por fontes energéticas diferentes foi intensificada. No Brasil, em 1975, Ernesto Geisel, então presidente do Brasil (ditadura), por meio do decreto de lei de n° 76.593 de 14 de novembro de 1975, implantou o Programa Nacional do Álcool, o Pró-Álcool. Essa iniciativa visava a substituir a dos combustíveis veiculares derivados de petróleo por etanol, de fácil obtenção e renovável.
Ao redor do mundo, a busca por soluções para tal problema desencadeou o desenvolvimento da energia nuclear, a qual se baseia no uso de alguns elementos químicos, havendo reações nos núcleos dos átomos destes, liberando energia. Inicialmente, essa tecnologia foi rejeitada por muitos, uma vez que essa energia nuclear causou grandes catástrofes, como a bomba atômica lançada pelos EUA contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão. Por todos os fatos passados, os países que já desenvolveram uma boa tecnologia nesse âmbito nuclear não compartilham experiências, visto que a energia nuclear pode ser utilizada como uma arma de considerável poderio.
O urânio, elemento químico radioativo, possui todas as características favoráveis à geração energética, por meio do enriquecimento, processo reacional de fissão (quebra do núcleo atômico) ao urânio, gerando energia.
O programa nuclear brasileiro abrange um amplo uso da energia nuclear, sempre voltado para fins pacíficos. Há cerca de três mil instalações em funcionamento em todo país (não são usinas, são instalações que exploram de alguma maneira a energia nuclear) que utilizam material ou fontes radioativas como combustível para setores da produção industrial, ou no campo da saúde ou ainda pesquisa, principalmente na área química. Ainda assim, a energia produzida por meio de combustível nuclear é ainda ínfima, muito pequena em relação, por exemplo, à energia hidrelétrica, e em menor proporção, à termoelétrica.
As principais ressalvas ao uso do urânio como fonte de energia se embasam na questão ambiental, onde o uso desse material pode gerar riscos como, por exemplo, acidentes similares ao de Chernobyl ou de Goiânia (Césio-137), por meio do descarte inapropriado de substâncias radioativas. De forma geral, esse método de geração energética só se aplica a regiões onde os demais recursos são escassos; o Brasil possui bastantes recursos hídricos, ou seja, é mais plausível a instalação de uma usina hidrelétrica, mas regiões como a Ásia central, com poucos rios, são adequadas à instalação de usinas nucleares.
Por tudo isso, a adequação ou não à energia nuclear só deve ser deferida após um sucinto processo de análise às condições locais de cada região, visando os fatores ambientais, econômicos e sociais, proporcionando o bem comum.
                

Dilma (ex-ministra de minas e energia) x Urânio


A ex-ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, garantiu que nos dois encontros que manteve hoje com o secretário de Energia dos Estados Unidos, Spencer Abraham, não foi discutida a questão do enriquecimento de urânio pelo Brasil. "Nós nada discutimos essa questão, até porque ela não está no âmbito do meu Ministério", disse. O secretário norte-americano disse apenas que o assunto não faz parte da agenda da visita ao Brasil. "Relatos que surgiram na mídia têm natureza especulativa", afirmou.
Dilma Rouseff

Ele afirmou que não lhe cabe falar sobre como o Brasil e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) vão proceder em relação ao protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. A assinatura desse protocolo é que permitiria as inspeções adicionais no laboratório de enriquecimento de urânio em Rezende (RJ), defendida pelo governo dos EUA. "Essa questão deve ser tratada entre o Brasil e a Agência", disse Abraham. 

Spencer Abraham

_________________________________________________________________________________