Prós e Contras

As vantagens e desvantagens do uso de urânio (com vídeos de entrevistas)

Tecnologia do Urânio

Entenda como funciona o método de produção do Urânio 235

Uma polêmica chamada Urânio

Veja aqui os problemas e conflitos causados pelo mesmo

Polícia encontra duas toneladas de urânio próximo à embaixada do Brasil em La Paz

O governo da Bolívia informou ter encontrado nesta terça-feira "cerca de duas toneladas de urânio" em um prédio no coração de La Paz, a poucos metros das embaixadas de Brasil e Estados Unidos, e ordenou uma investigação imediata.

Greenpeace denuncia exploração de Urânio no niger

Mineração de urânio pelo nuclear francês Areva é uma séria ameaça para o meio ambiente e as pessoas no norte do Níger, na África Ocidental. (matéria em inglês)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Para os apoiadores de Usinas Hidrelétricas

O video fala por si só


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ONGs e movimentos sociais sulamericanos criticam agenda nuclear




Os governos argentino e brasileiro anunciaram no sábado (6/9) a criação de uma empresa binacional voltada para o enriquecimento de urânio, produção de radioisótopos e desenvolvimento de reatores nucleares.
A iniciativa faz parte de um pacote nuclear conjunto muito maior, envolvendo outros 61 projetos no setor, todos elaborados e decididos em segredo, sem nenhuma consulta às populações, às comunidades científicas ou sequer aos parlamentos dos dois países, como nos mais sombrios tempos das ditaduras que assolaram Argentina e Brasil anos atrás.
Pior, todo o pacote nuclear argentino-brasileiro é baseado em planos megalomaníacos de instalação de 12 a 15 centrais nucleares de energia na América do Sul até 2030, espalhando a aventura nuclear a países como o Chile, Uruguai, Peru e Venezuela. Nesse sentido, Bolívia e Equador também poderiam vir a integrar a lista de países envolvidos na proliferação nuclear na América Latina.
Lamentavelmente, a Argentina, já em complicada situação econômica, decide "apostar" em uma forma de energia ultrapassada e custosa, retomando as obras de Atucha 2 (paralisadas há anos) e anunciando a construção de outras 2 usinas, além de impulsionar também perigosíssimos empreendimentos de mineração de uranio.
O Brasil que, por outro lado, vive um momento de relativa estabilidade econômica, opta por ressucitar uma indústria nuclear que já foi responsável por um terço da sua dívida externa na década de 1980, tendo custado até hoje aos cofres públicos cerca de US$ 40 bilhões, segundo estimativas oficiais. Cedendo aos delírios de funcionários das estatais do setor nuclear, alguns militares e uma ultrapassada minoria que vê a bomba nuclear como algo essencial ao país, além dos interesses comerciais e militares no ciclo do combustível nuclear, Lula anuncia a construção de Angra 3 (a um custo de mais US$ 4,5 bilhões, além do que já foi gasto com ela) e de outras seis usinas até 2030, criando um novo rombo financeiro e - inevitavelmente - encarecendo o preço da eletricidade para o consumidor.
O presidente do Brasil é ainda mais ambicioso: apesar de até hoje não ter sido resolvido o problema dos depósitos definitivos para o lixo atômico das usinas de Angra 1 e 2, lançou desafio para que o setor resolvesse em 60 dias o que não consegiu em mais de 50 anos da indústria nuclear mundial.
A atitude dos governos brasileiro e argentino só pode ser caracterizada como total desprezo pela opinião do cidadão comum da região. É ele quem, em última instância, deverá pagar a enorme conta dessa "farra nuclear". Mais triste do que isso, é o cidadão comum que estará mais exposto aos riscos que as usinas e os depósitos de resíduos nucleares trazem consigo.
Em um mundo em rápida transformação diante das mudanças climáticas, onde governos, cientistas, empresários e simples cidadãos buscam um novo modelo de desenvolvimento, baseado em premissas como o uso de fontes de energia renováveis e limpas, a transparência e participação das populações na tomada de decisões que afetem suas vidas e a busca da segurança e paz entre as nações, Brasil e Argentina parecem não perceber a oportunidade de liderança que poderiam exercer, sujando suas matrizes energéticas, impondo pacotes nucleares às suas populações e fomentando um ambiente de insegurança na região.
                                                                                                                                                                          
 

Left in the Dust - Areva's uranium mining in Niger

 Uranium mining by French nuclear company AREVA poses a serious threat to the environment and people of northern Niger in West Africa. 

Operations of Nuclear giant AREVA put lives at risk in Niger
Uranium mines in Niger operated by the state-owned French nuclear giant AREVA continue to create a radioactive hazard for the people living nearby. A new report released today by Greenpeace reveals contamination levels in the air, water and soil above internationally accepted limits.
“Radioactivity increases poverty because it creates more victims. With each day passes we are exposed to radiation and continue to be surrounded by poisoned air, polluted water and earth – while AREVA makes hundreds of millions from our natural resources.” said Almoustapha Alhacen, President of the local Nigerian NGO Aghir in’ Man (which means “the shield of the soul” in the Touareg language, is a local environmental and human rights organization).
Last November, Greenpeace carried out soil, water and air tests in Arlit and Akokan, located a few kilometers from the mines. The samples were studied in collaboration with the France-based Research and Independent Information on Radioactivity Commission (CRIIRAD).
“The analysis we have performed show that the uranium contamination in four out of five water samples exceed World Health Organisation safety limits*. We found evidence of radon, a radioactive gas dissolved in water and also chemical elements. Even so, this water is still being distributed to the population and the workers for consumption” said Bruno Chareyron, an engineer in Nuclear Physics from CRIIRAD.
Half of AREVA's uranium comes from two mines in Niger, one of Africa's poorest countries despite being the world's third largest uranium producer for more than 40 years. Areva, has also signed a deal to start tapping a third mine in the desert nation from 2013 or 2014.
“AREVA claims that it is an environmentally friendly company are not borne out in reality, the shocking levels of contamination in Niger reveal the truth. AREVA must take immediate action to end the routine radioactive contamination of villages surrounding their Nigerien mines.” said Rianne Teule, Greenpeace International nuclear campaigner.“ AREVA must also put in place long-term health monitoring of the local population.”
Greenpeace is calling for an independent study around the mines and mining towns in Niger followed by a thorough clean up and decontamination. AREVA must take responsibility for its actions not only in Niger, but worldwide.
* Guidelines for drinking water quality, first addendum to third edition. Vol. 1: Recommendations. WHO, 2006. This version of the guidelines integrates the third edition, which was published in 2004.


                                                                                                                                                                  
Bibliografia:

Passagem do furacão Sandy deixa usina nuclear em alerta nos EUA


A Exelon Corp declarou "alerta" em sua usina nuclear Oyster Creek, no estado americano de Nova Jersey, devido a um aumento recorde do nível das águas, informou a Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC), advertindo que a mais antiga usina em funcionamento do país pode ter que usar abastecimento de água de emergência para resfriar barras de combustível de urânio usadas.

O alerta --o segundo mais baixo dos quatro níveis de ação da NRC-- veio depois que os níveis de água na usina subiram mais de 2 metros, potencialmente afetando as bombas que circulam a água através da usina, afirmou um porta-voz da NRC, na segunda-feira.



Essas bombas não são essenciais, pois a indústria, de 43 anos, está fechada para reabastecimento planejado desde 22 de outubro. No entanto, um aumento maior poderia submergir o motor da bomba de água em funcionamento que é usada para arrefecer a água no tanque de combustível utilizado.
A Exelon disse em um comunicado que não havia perigo ao equipamento e nenhuma ameaça à saúde pública ou de segurança.
O incidente em Oyster Creek, que fica 95 quilômetros a leste de Filadélfia, na costa de Nova Jersey, ocorreu quando a tempestade Sandy atingiu o continente, à medida que a maior tempestade do Atlântico já registrada a atingir os EUA provocou ventos fortes e aumento do nível das águas, no maior teste à preparação de emergência do setor desde o desastre de Fukushima, no Japão, um ano e meio atrás.
Embora tais alertas sejam considerados eventos graves na indústria --com apenas cerca de uma dúzia de casos do tipo nos últimos quatro anos, de acordo com a NRC-- as águas da inundação devem recuar da usina após a maré alta, reduzindo o risco de uma ação de emergência .
Esperava-se que Sandy forçasse o fechamento de pelo menos duas outras usinas nucleares em Nova Jersey, embora a NRC tenha afirmado que nenhum dos outros reatores nucleares do país tinham sido fechados pela tempestade.
O porta-voz da Exelon David Tillman disse que a usina tem "múltiplas e redundantes" fontes de refrigeração para o coletor do combustível gasto. Ele disse que não sabia se o sistema de funcionamento de água estava operacional no momento.

                                                                                                                                                                      

Bibliografia:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/10/passagem-do-furacao-sandy-deixa-usina-nuclear-em-alerta-nos-eua.html

Irã volta a ampliar capacidade de enriquecer urânio, dizem diplomatas


VIENA, 17 Out (Reuters) - O Irã está supostamente aumentando sua capacidade de enriquecer urânio na usina subterrânea de Fordow, disseram diplomatas ocidentais, em mais um sinal de que Teerã continua desafiando as exigências internacionais para interromper seu programa nuclear.
Mas os diplomatas disseram que a República Islâmica não parece ter ligado ainda as recém-instaladas centrífugas. "O Irã continua a ampliar a capacidade de enriquecimento", disse uma fonte ocidental.
Um diplomata credenciado na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) disse: "Achamos que eles continuaram instalando centrífugas em Fordow. Achamos que seu ritmo continuou o mesmo que era, que era bastante rápido".
Um próximo relatório da AIEA, previsto para meados de novembro, poderá corroborar as suspeitas de que o Irã está próximo de concluir a instalação das centrífugas em Fordow.
Um diplomata em Viena disse que o trabalho pode estar "quase completo", e outro enviado usou termos semelhantes. A AIEA não se manifestou.
O Irã diz que, para operar um reator de pesquisas médicas em Teerã, precisa refinar urânio até a concentração físsil de 20 por cento, bem acima dos 5 por cento do urânio atualmente enriquecido na usina de Natanz.
O Ocidente teme que o Irã esteja elevando o grau de pureza do urânio para usar o material em uma bomba atômica. Teerã insiste no caráter pacífico das suas atividades.
(Reportagem de Fredrik Dahl)
                                                                                                                                                                    
Bibliografia 

Reservas de urânio crescem e garantem demanda por um século



Viena, 26 jul (EFE).- As reservas identificadas de urânio, a matéria-prima necessária para gerar energia em reatores nucleares, aumentaram 12,5% entre 2008 e 2010, para 7,096 milhões de toneladas, quantidade suficiente para satisfazer a atual demanda global durante um século, assinala um relatório publicado nesta quinta-feira em Viena.

O estudo elaborado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a NEA, a agência nuclear da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), acrescenta que a produção de urânio subiu 25% entre 2008 e 2010, graças à forte expansão registrada no Cazaquistão.

A produção mundial foi de 54.670 toneladas em 2010, 6% mais que as 51.526 toneladas de 2009 e 25% acima das 43.758 toneladas de 2008.

Com quase 20 mil toneladas produzidas, o Cazaquistão é o principal produtor mundial de urânio, material que é extraído em 22 países, entre os quais se destacam também Canadá, Austrália, Níger e Namíbia.

Já os investimentos feitos no setor cresceram 22% no mesmo período, superando US$ 2 bilhões, precisa o relatório.

Os especialistas da AIEA e da NEA estimam que a demanda de urânio seguirá crescendo em nível mundial, apesar da decisão de vários países europeus, como Alemanha, Suíça, Itália e Bélgica, de renunciar à energia atômica após o acidente na usina nuclear japonesa de Fukushima.

A demanda será impulsionada sobretudo pela expansão da energia nuclear na Ásia, cuja capacidade deverá aumentar entre 125% e 185% até 2035, da mesma forma que nos países europeus não membros da União Europeia (UE), onde o crescimento pode alcançar entre 55% e 125%.

Nos Estados Unidos, se calcula crescimento entre 7% e 28%, enquanto na UE a previsão varia entre contração de 11% e avanço de 24%.

A expansão mais pronunciada acontecerá na China, Índia, Coreia do Sul e Rússia, assinala o relatório.

A NEA e a AIEA asseguram que atualmente a capacidade das 440 usinas nucleares espalhadas pelo mundo chega a 375 GWe, o que requer 63.875 toneladas de urânio, bastante acima da produção anual.

A diferença se satisfaz com reservas armazenadas e com a conversão de urânio pouco e altamente enriquecido de usinas nucleares ou armamento atômico obsoleto dos Estados Unidos e da Rússia.

Daqui até 2035, as projeções da NEA e da AIEA falam de uma capacidade energética entre 540 e 746 GWe, o que iria requerer entre 97.645 e 136.385 toneladas de urânio por ano. 



                                                                                                                                                                              

Bibliografia: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2012/07/26/reservas-de-uranio-crescem-e-garantem-demanda-por-um-seculo.jhtm

Especialistas analisarão possível carregamento de urânio, diz ministro boliviano



LA PAZ, 29 AGO (ANSA) - O ministro boliviano do Interior, Carlos Romero, que inicialmente informou que a polícia encontrou duas toneladas de urânio em um edifício no centro da capital La Paz, voltou atrás e disse que "a possível existência ou não de urânio ainda merece uma investigação científica".

As duas toneladas de rochas estavam distribuídas em sacos de pano dentro de uma caminhonete estacionada na garagem de um edifício de apartamentos em uma das principais avenidas de La Paz, a meia quadra da Embaixada dos Estados Unidos.

Depois de anunciar que as "duas toneladas são de material radioativo" e que o urânio parecia ter saído do Brasil passando pela Bolívia rumo ao Chile, de onde, finalmente, seriam enviados à Europa, o ministro afirmou que a análise do material será feita pelo Instituto de Tecnologia Nuclear e pelo Serviço de Geologia e Minas.

O vice-ministro do Interior, Jorge Pérez, observou que a "polícia não manipulou o urânio" pois recebeu "uma chamada de especialistas e nos disseram que as pessoas devem estar a cerca de 50 metros de distanciam e que não se pode mexer nas coisas porque pode produzir contaminação".

Inicialmente, o chefe do grupo de casos especiais da polícia, coronel Freddy Torres, tinha informado que o estranho carregamento foi encontrado depois de um mês e meio de investigações e que quatro pessoas foram detidas. De acordo com uma delas, o carregamento é de tântalo, usado como componente de condensadores.

Ao ministro do Interior coube dizer que o depoimento de um dos detidos foi dado para "camuflar" a manipulação de carga radioativa sem cumprir as normas de segurança.

O presidente da estatal Cooperação Mineira, Héctor Córdova, recordou que a Bolívia não explora formalmente esse mineral. Segundo ele, houve um projeto para explorar urânio há 40 anos no norte de Potosí, mas não houve prosseguimento diante dos altos custos e da situação do mercado



                                                                                                                                                                                

Bibliografia: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2012/08/29/especialistas-analisarao-possivel-carregamento-de-uranio-diz-ministro-boliviano.htm